sexta-feira, 29 de julho de 2011

Só Cristo pode fundar uma Igreja

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É ilógico dizer que todas as religiões são equivalentes entre si
Temos de respeitar a crença de cada pessoa; a liberdade religiosa é algo fundamental, mas não é verdade que todas as religiões e Igrejas são igualmente válidas. As muitas religiões ou seitas foram fundadas por simples mortais, e não por Deus, por isso não se pode dizer que todas as religiões são boas, e que basta ser religioso e seguir qualquer uma delas. Se isso fosse verdade, Jesus não precisaria ter vindo a este mundo, fundar a Sua Igreja e morrer numa cruz. Bastava deixar os homens continuar no paganismo ou se salvarem nas outras religiões. Assim não seria necessário todo o esforço de evangelização em todo o mundo, com milhares de mártires, missionários, etc..
É ilógico dizer que todas as religiões são equivalentes entre si, pois elas propõem Credos diferentes, que se excluem mutuamente. Algumas religiões professam o politeísmo (muitos deuses), outras o panteísmo (tudo é Deus), ou o monoteísmo (há um só Deus).  Veja, na questão mais essencial da religião, isto é, a concepção de Deus, já há uma enorme diversidade, que se excluem mutuamente; como, então, querer que todas as religiões sejam equivalentes e igualmente boas? É ilógico e irracional. Então há que se descobrir a Verdade. Se a verdade plena está numa doutrina, esta é a verdadeira e as outras são falsas.
Ora a verdade é uma só, logo, objetivamente falan­do, há Credos verídicos e credos errôneos. Cada reli­gião tem a sua doutrina, seu culto e sua moral própria; e é aqui que estão as divergências: uns creem na reencarnação, outros não a acei­tam; alguns aceitam o divórcio, o aborto, o homossexualismo, a guerra santa, a poligamia... e há quem não os admita.

Com quem está Verdade? A verdade não pode estar com todos. Logo, não podem ser boas todas as religiões.

O Concílio Vaticano afirmou:
“Professa o Sacro Sínodo que o próprio Deus manifestou ao gêne­ro humano o caminho pelo qual os homens, servindo a Ele, pudessem salvar-se e tornar-se felizes em Cristo. Cremos que essa única verdadei­ra Religião subsiste na Igreja católica e apostólica, a quem o Senhor Jesus confiou a tarefa de difundi-la aos homens todos, quando disse aos Apóstolos: “Ide pois e ensinai os povos todos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-lhes a guardar tudo quanto vos mandei” (Mt 28, 19-20). Por sua vez, estão os homens todos obriga­dos a procurar a verdade, sobretudo aquela que diz respeito a Deus e a Sua Igreja e, depois de conhecê-la, a abraçá-la e praticá-la”. (Declaração Dignitatis Humanae, n.1).
“Esta é a única Igreja de Cristo, que no Símbolo professamos una, santa, católica e apostólica (12), e que o nosso Salvador, depois da sua Ressurreição, confiou a Pedro para que ele a apascentasse (cf. Jo 21, 17), encarregando-o, assim como aos demais Apóstolos, de a difundirem e de a governarem (cf. Mt 28, 18s), levantando-a para sempre como “coluna e esteio da verdade” (1 Tm 3, 15). Esta Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste na Igreja Católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele, ainda que fora do seu corpo se encontrem realmente vários elementos de santificação e de verdade, elementos que, na sua qualidade de dons próprios da Igreja de Cristo, conduzem para a unidade católica”. (Lumen Gentium, nº 8).

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O Reino de Deus e a sua Justiça



Em nossa sociedade hodierna, muitas vezes se vive em um tempo de desencanto e desilusão. Se houve um tempo em que acreditávamos que outro mundo era possível, hoje, parece que, para muitos, a perspectiva se encurtou e pensamos apenas em sobreviver, em como ir levando a vida. Nada mais.
É como se tivéssemos descoberto que não há nada pelo qual valha a pela vender tudo. E, de fato, não estamos dispostos a sacrificar coisa alguma do pouco que temos. Não estamos certos de que haja algum tesouro escondido, nem qualquer pérola preciosa. Não estamos certos de que valha a pena lutar pelo Reino dos Céus.
Mas Jesus continua propondo um ideal absoluto. Pelo Reino dos Céus, vale a pena abandonar tudo.
O que é tudo? Para os materialistas, egocêntricos e pagãos tudo é a segurança econômica, o bom nome e a expectativa da família. Abandonar tudo significa viver à maneira de Jesus, tratar de se comportar tal como Jesus faria: ser portador do amor de Deus para com os pobres e necessitados de toda espécie. Abandonar tudo significa não se guiar pelos critérios egoístas do mundo, deixar de acumular bens e começar a compartilhar, relacionar-se com os demais de forma gratuita e não com um preço estipulado. Para abandonar tudo, não é preciso abandonar materialmente a família e ingressar em um convento. Pode-se continuar no mesmo trabalho e permanecer morando na mesma casa. A diferença está em se guiar pelos critérios do Evangelho para viver. Então, começa-se a ser cidadão do Reino. Adquire-se, assim, uma nova identidade: a de filho ou filha de Deus Pai e irmãos, em Jesus, de todos os homens e mulheres.
Para chegar nesse ponto, é necessário acreditar firmemente que há um tesouro e que ele é o melhor que podemos encontrar na vida, que, por esse tesouro, vale a pena deixar tudo mais.
Que Deus nos dê discernimento e sabedoria para conhecermos o que é justo e o que é bom, pois, como Jesus já nos aconselhou, “buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e tudo mais lhe será dado por acréscimo”.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Saudade

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Quando as boas lembranças invadem a alma


É assim que o padre Fábio de Melo define o chamado de quem compõe, escreve ou canta: a tentativa de aproximar o coração humano do coração de Deus. Nesses dias, senti muita saudade... Isso me fez dar mais atenção a esse tema, que sempre foi fonte de inspiração para lindas e importantes obras de arte ao longo da história.

Mas o que seria saudade? Será aquele sentimento que chega de mansinho e invade a alma, arrastando-nos, por um instante, a pessoas e lugares, que passaram por nossas vidas, os quais agora estão distantes? Acredito que saudade seja muito mais que isso!

Talvez seja aquela certeza que, lá no fundo da alma, nos garanta: valeu a pena! Quando vivemos com intensidade as oportunidades que Deus nos dá, as pessoas e os fatos não passam como o vento em nossa vida... Eles levam um pouco de nós consigo e deixam um pouco deles conosco. Esse pouco ou, às vezes, muito, do que é deixado em nós, é que desperta em nós, de vez em quando, o sentimento que chamamos de saudade. Padre Fábio ainda afirma: "De todas as certezas que possuo, esta é a mais bela: sou metade incompleto, que só a eternidade poderá preencher, não posso negar: o meu coração tem saudades do céu... deseja voltar". De todas as saudades, acredito que esta seja a mais real e a menos compreendida: Saudade do céu!

Santo Agostinho, a meu ver, é quem melhor consegue explicar esse sentimento, quando diz que o homem nasceu do coração de Deus e permanecerá inquieto enquanto não retornar a Ele. Talvez, seja por isso que saudade traz em si um misto de eternidade. Mas, como lidar com esse sentimento sem sufocá-lo nem deixar que ele nos maltrate quando se trata de algo com o qual precisamos conviver? Primeiro, devo concordar com o diácono Nelsinho, quando diz: "Só se tem saudade do que é bom!"

Portanto, se esse sentimento lhe trouxer alguma sensação ruim, o maltratando e o arrastando para a tristeza, merecerá outro nome. Saudade, cuja essência é um sentimento ligado a algo bom, deverá, portanto, trazer-nos alegria e inspirar-nos coisas boas, trazendo-nos paz, mesmo que seja uma paz inquieta. De maneira simples, lido com a saudade comunicando-me como e quando posso com os entes queridos. Está provado que a comunicação ameniza esse sentimento [saudade].

Quando não posso mais me comunicar com alguém, como é o caso do meu pai, que já está na eternidade, rezo por ele e procuro lembrar dos momentos bons que vivemos juntos, das histórias que ele me contava, dos conselhos que me dava e de tantos outros fatos. Essas boas lembranças me alegram a alma. Só se tem saudade do que é bom! Deus é bom, talvez seja por isso que nosso coração tenha tanta saudade d'Ele.

terça-feira, 12 de julho de 2011

JMJ 2011 será encerrada com partida de futebol

Leonardo Meira

Da Redação, com site oficial da JMJ



jmj2011madrid.com
Partida de futebol beneficente ¡Gracias! acontece em Madri





Quando o assunto é Jornada Mundial da Juventude 2011(JMJ), já dá para dizer que tudo termina em... futebol. É assim mesmo que será o encerramento da maior festa da juventude católica do mundo, que acontece entre 16 e 21 de agosto na capital espanhola.

Em 21 de agosto, último dia do evento, uma partida de futebol beneficente entre consagrados atletas espanhóis e de todo o mundo e já aposentados dos gramados acontece no Estádio Vicente Calderón, em Madri. A partida tem até nome, ¡Gracias![Obrigado!], e conta com o apoio da Fundación Atlético de Madrid.

Os jogadores Emilio Butragueño, Fran, Donato e Rubén de la Red gravaram alguns vídeos, animando os jovens a participar da partida. O jogo será entre a seleção de ex-jogadores espanhóis e a seleção de ex-jogadores de outras partes do mundo.

Do lado espanhol, uniforme vermelho, jogam, entre outros, Hierro, Rubén De la Red, Butragueño, Luis Milla, Fernando Sanz, Fran, Celades, Diego Tristán, Toni Muñoz, Santi Denia, Kiko Narváez, Ricardo Gallego o el “Lobo” Carrasco. Já do lado internacional também estarão grandes figuras do esporte, entre as quais Davor Suker, Paulo Futre, Hristo Stoikhov, Milinko Pantic, Celestini, Craioveanu, Naybet, o N’Kono.